terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Poema - Mírian Warttusch

Ó BENDITO O QUE SEMEIA!

Homenagem a Castro Alves o poeta abolicionista

Cateretê

Música , letra e interpretação de Mírian Warttusch
Declamado por John Lennon, aluno de origem extremamente
humilde, egresso de uma escola onde sua indisciplina gerou o pedido para o seu afastamento;
ingressou então na EMEF Padre Antônio Vieira e iniciou tímidamente sua caminhada na
Academia Estudantil de Letras, e hoje, vencidos muitos dos grandes desafios que teve pela frente,
fez de sua jornada um grande motivo para se tornar um poeta.
Em breve fará o lançamento do seu
primeiro livro. Um exemplo maravilhoso a seguir.


"Deixem soar os tambores
Soem, soem os tambores
Que se ouçam ao longe...
Soem com um clamor
Soem como o grito dos escravos,
O seu grito de liberdade!
Soltem os nossos grilhões
Soem, soem os tambores
Não os deixem parar!"

Quem é esse jovenzinho
Que encanta ao declamar?
Quem é?
Quem é esse jovenzinho
Que encanta ao declamar?
Quem é?

No pequeno coração
Grande talento nascia.
Ideais acalentados
Que cresciam dia a dia.

Encontrou inspiração,
Nos livros e na poesia,
Exaltação ao amor,
Lirismo, encanto e magia!

“Ó bendito o que semeia!
Livros... livros à mão cheia...
Ó bendito o que semeia!
Livros... livros à mão cheia!
Ó bendito o que semeia!

Nos seus versos expressivos e vigorosos
Com lirismo ardente ele cantou o amor
|Ele amou... ele amou demais, amou de verdade
|Mas o seu maior amor foi a liberdade! (bis)

Castro Alves
O poeta das causas heróicas,
Que soem os tambores
Castro Alves
O poeta abolicionista
Festejando a liberdade!
Castro Alves
O cantor da liberdade
Escravos não mais cativos
Castro Alves
Ele clamou por justiça!
Livres, livres de verdade!

“Ó bendito o que semeia!
Livros... livros à mão cheia...
Ó bendito o que semeia!
Livros... livros à mão cheia!
Ó bendito o que semeia! (bis 4 x)

"Que soem os tambores
Festejando a liberdade!
Escravos não mais cativos
Livres, livres de verdade!

Ó bendito o que semeia!
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar:
Um livro caindo n'alma
É germe que faz a palma
É chuva que faz o mar!"

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