quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mensagens Poéticas de 18/jan/2011 - por Ademar Macedo

<<< Uma Trova Nacional >>>
O perdão é tão sublime
que, por mais que a ofensa doa,
põe uma paz que redime
no coração que perdoa.
(Zenaide Marçal/CE)


<<< Uma Trova Potiguar >>>
Pesa a cruz do meu fadário,
mas tenho fé em Jesus
que se aumentar meu calvário
não sinto o peso da cruz!
(Prof. Garcia/RN)

<<< Uma Trova Premiada >>>
2009 > Ribeirão Preto/SP
Tema > CIGANO > M/E.
Ante o teu vulto de fada
e esse lindo olhar arcano,
sinto a alma engalanada
por ter nascido cigano
(Hermoclydes S. Franco/RJ)


<<< Simplesmente Poesia >>>

Mote: (Autor Anônimo)
URGENTE É MUDAR AS TREVAS
EM SUAVES BÊNÇÃOS DE LUZ.

GLOSA:
Irmão, o pão que tu levas
vem dividir com nós todos,
pois, sem cobranças e engodos
urgente é mudar as trevas
naquilo em que mais te elevas,
assim como fez Jesus
que no suplício da cruz
nos deu a paz e o perdão,
transformando a escuridão
em suaves bênçãos de Luz.
(Thalma Tavares/SP)


<<< Uma Trova de Ademar >>>
As trovas mais verdadeiras
nascidas de nossas lavras,
formam poesias inteiras
não são apenas palavras...
(Ademar Macedo/RN)


<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Fingindo felicidade,
um sol que raro desponta,
fantasia é a realidade
vestida de faz-de-conta ...
(Elton Carvalho/RJ)

<<< Estrofe do Dia >>>
Num oitão de uma cabana
num aceiro de um roçado,
se encontra um velho sentado
num rebolo de imburana,
cortando uns troncos de cana
para uma porca que cria,
ouvindo a chocalharia
de uma manada de gado,
regressando do roçado
depois da morte do dia.
(Manoel Filó/PE)


<<< Soneto do Dia >>>

CELAGEM

– Darly O. Barros/SP –

Meu estro se extasia, ao ver o ocaso
Vermelhecer, à curva descendente
Do sol: são seis e vinte e é sem atraso
Que ele boceja e some, no ocidente...

Meus dedos fremem, não por mero acaso:
Há que selar o vôo mais recente,
Os frêmitos e arroubos do parnaso,
Ao mergulhar as asas no poente;

E então, a gotejar vermelho e rosa
- colhidos na viagem espantosa,
Realizada às fímbrias do cariz -,

Vê-lo , embebendo a pena em mil rubores
E, em um soneto, eternizando as cores
Do sol poente, em glorioso bis...

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