sábado, 15 de janeiro de 2011

Soneto - Carolina Ramos

MINHA AMIGA

Ah! Poesia...Poesia... quanto eu devo
à tua bênção repousante e pura!
Nos versos pobres, que a sonhar escrevo,
vejo crescer à luz minha ventura!

Nos instantes contigo, dás-me o enlevo
da amizade leal. Tua ternura
leva-me à confidência – a ti, me atrevo
a erguer o véu, se a angústia me tortura!

Com teu calor, se o inverno se avizinha,
devolves-me a ilusão das primaveras!
Nos teus braços, eu chego a ser rainha!

Ah! Poesia, que em versos eu bendiga
tudo o quanto me deste! E, se o não deras,
bastaria saber... que és minha Amiga!

CAROLINA RAMOS
Movimento UNIÃO CULTURAL - Santos-SP-Brasil

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